O peixe chupa pedra, conhecido cientificamente como Hypostomus spp, mas também chamado de Cascudo, vermelho, gibão, acari-rabo-de-foguete, cascudo-miúdo, cascudo-loro e acari-acari, é uma espécie fascinante que atrai a curiosidade de muitos.
Popular em aquários, especialmente em ambientes tropicais, esse peixe é nativo de rios e lagos da América do Sul.
Esses peixes são geralmente de corpo robusto, com escamas duras e espinhos em suas nadadeiras, e podem chegar a tamanhos consideráveis, dependendo da espécie.
São conhecidos por sua capacidade de limpar algas dos aquários, o que os torna populares entre aquaristas.
No entanto, podem ser territorialistas e exigem espaço adequado para nadar e se esconder.
O chupa-pedra é também utilizado na aquicultura e, em algumas culturas, é consumido como alimento.
Embora tenha um papel ecológico importante em seu habitat natural, a captura excessiva e a degradação dos ambientes aquáticos ameaçam algumas populações.
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A seguir, abordaremos algumas curiosidades e desmistificações sobre essa espécie:
Curiosidades
1. Habitat
O peixe-chupa-pedra é encontrado principalmente em águas rasas de regiões do Oriente Médio, como os rios da Turquia, Síria e Iraque. Eles geralmente habitam áreas de fundo rochoso.
2. Aparência
Esse peixe possui um corpo alongado e achatado, com uma coloração variando entre cinza e marrom. Seus traços distintivos incluem uma boca em forma de ventosa, o que facilita sua alimentação.
3. Alimentação
Sua dieta é composta principalmente por algas e pequenos invertebrados. A boca em forma de ventosa é uma adaptação que permite que se fixe em superfícies e se alimenta de forma eficaz.
4. Uso terapêutico
Em muitos centros de beleza, o peixe-chupa-pedra é utilizado em tratamentos de spa, onde as pessoas submergem os pés em tanques repletos desses peixes.
Eles se alimentam das células mortas da pele, proporcionando uma esfoliação natural, entretanto, o procedimento pode oferecer riscos a saúde, segundo pesquisas.
5. Comportamento social
Esses peixes são relativamente sociais e podem ser vistos em grupos. Sua interação com outros membros da espécie é comum, o que pode incluir comportamentos de limpeza entre eles.
Mitos e desinformações
1. Mito da “cura” milagrosa
Um dos mitos mais comuns é que o peixe-chupa-pedra pode curar doenças de pele, como psoríase ou eczema. Embora algumas pessoas relatem melhorias, não há evidências científicas robustas que garantam que essa prática seja uma cura definitiva.
2. Risco de infecções
Alguns acreditam que submergir os pés em tanques com esses peixes é completamente seguro. No entanto, há relatos de infecções cutâneas, especialmente se não houver cuidados adequados de higiene nos tanques.
3. Adaptação ao cativeiro
Existe a crença de que o peixe-chupa-pedra se adapta bem a aquários caseiros. Na verdade, esses peixes possuem necessidades específicas de temperatura e qualidade da água, que podem ser difíceis de replicar fora de seu habitat natural.
4. Origem de seu nome
A expressão “chupa-pedra” pode levar a confusão com sua alimentação. O nome não se refere a um comportamento de chupar pedras, mas sim à sua capacidade de fixar-se a superfícies duras devido à sua boca em ventosa.
5. Efeito relaxante
Embora os tratamentos que envolvam esses peixes sejam promovidos como uma forma de relaxamento, a experiência pode variar de pessoa para pessoa, e nem todos se sentirão confortáveis ou relaxados durante o procedimento.
Conclusão
É essencial distinguir entre a curiosidade legítima e os mitos que cercam o peixe-chupa-pedra.
Enquanto essa espécie oferece algumas experiências interessantes no contexto de cuidados pessoais, é fundamental abordar suas características e usos com uma perspectiva crítica e informada.
Além disso, deve-se enfatizar a importância de garantir que os procedimentos que envolvem esses peixes sejam realizados em condições adeqsuadas de higiene e cuidado.